Dra. Elis Mussi

Especialista em doenças da córnea, cirurgia refrativa e cirurgia de catarata

A Dra. Elis Mussi sempre se encantou com a possibilidade de cuidar do outro, e desde cedo entendeu que a medicina seria um caminho natural para esse propósito. A escolha pela oftalmologia veio como uma paixão que une tecnologia, precisão e, acima de tudo, a oportunidade de transformar a vida das pessoas de forma muito concreta. Para ela, poder devolver qualidade de vida e independência a alguém, simplesmente ajudando a enxergar melhor, é algo realmente extraordinário.

Sobre sua escolha profissional, ela destaca: “A oftalmologia é uma área que evolui rápido, então é preciso estar sempre estudando, se atualizando, sem nunca perder o olhar humano por trás da técnica.”

Nós convidamos a Dra. Elis para uma conversa sobre suas perspectivas profissionais. Acompanhe!

Tem alguma história de um paciente que te impactou que gostaria de compartilhar?

Uma história que sempre me toca foi de uma paciente que operei durante minha especialização em córnea. Ela tinha uma visão de vultos, causada por uma cicatriz extensa na córnea. Realizamos um transplante de córnea, e no primeiro dia após a cirurgia, ao retirar o curativo, vi que ela começou a chorar. Inicialmente me assustei, mas ela disse estar emocionada por finalmente estar enxergando novamente depois de anos. Mesmo no início do pós-operatório, ela já notava uma melhora significativa. Esse momento, para mim, simboliza a transformação que a oftalmologia pode proporcionar — devolver a visão e, com ela, a autonomia e a qualidade de vida.

Quais são os maiores desafios que você enfrenta profissionalmente hoje em dia?

Um dos maiores desafios é acompanhar, de forma ética e consciente, o ritmo acelerado dos avanços tecnológicos na oftalmologia. Ao mesmo tempo em que temos recursos incríveis, é fundamental saber individualizar o tratamento e respeitar o tempo de cada paciente — tanto físico quanto emocional.

Há algum momento ou realização que você considera um divisor de águas em sua vida profissional?

A realização de procedimentos complexos com segurança e bons resultados sempre marca nossa trajetória. Mas acho que um divisor de águas foi quando comecei a perceber que, mais do que tratar doenças, eu estava ajudando pessoas a retomarem a vida com confiança. Isso mudou a forma como eu vejo cada atendimento: com mais empatia, escuta e presença.

O que você gosta de fazer em seu tempo livre? Tem algum hobby ou paixão fora da medicina?

Com certeza! A medicina ocupa uma parte enorme da minha vida, mas acredito muito na importância do equilíbrio. Gosto de estar com minha família e com meus amigos, aproveitando momentos simples de diversão e companhia. Também sou apaixonada por animais — passar tempo com eles me traz muita paz. E, sempre que posso, adoro fazer trilhas e estar em contato com a natureza. Essas atividades me ajudam a recarregar as energias e me permitem voltar com mais presença e disposição para os pacientes.

Quais são suas aspirações futuras, tanto pessoalmente quanto profissionalmente?

Profissionalmente, quero continuar me aprimorando, acompanhando os avanços da oftalmologia e oferecendo o melhor para meus pacientes. Pessoalmente, desejo manter a leveza no caminho, aproveitando as conquistas com gratidão e mantendo o propósito de cuidar sempre no centro de tudo.

Quais são os principais desafios e oportunidades de responder como corpo clínico de uma marca com uma trajetória tão longa e reconhecida?

O maior desafio é justamente manter o alto padrão de excelência que a história da instituição exige. Mas, ao mesmo tempo, isso é uma grande oportunidade: trabalhar ao lado de profissionais experientes, em uma estrutura de confiança, nos permite oferecer um cuidado mais completo e humano. É uma troca constante, entre tradição e renovação.