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do Hospital de
Olhos de Cascavel

Cirurgia refrativa: Principais dúvidas para a liberdade dos óculos

Quando o assunto é cirurgia refrativa, é natural que surjam dúvidas, e muitas delas se repetem entre quem sonha em se livrar dos óculos ou das lentes. Entender o procedimento, saber o que esperar e ter orientações confiáveis ajuda a tomar uma decisão segura e consciente.

A seguir, reunimos as perguntas mais frequentes dos pacientes e respondemos de maneira simples e objetiva.

1. A cirurgia refrativa dói?

Essa é, disparado, a dúvida mais comum. E a resposta é: não! A cirurgia refrativa não dói.

O procedimento é realizado com anestesia tópica, ou seja, um colírio anestésico que impede o desconforto. Durante o laser, o paciente sente apenas uma leve pressão ou toques rápidos, mas nada que possa ser descrito como dor.

Após a cirurgia, pode haver sensação de areia, ardência leve ou lacrimejamento, dependendo da técnica utilizada. Analgésicos simples e o uso correto dos colírios ajudam bastante.

2. E se eu piscar ou mexer o olho durante a cirurgia?

Essa é uma preocupação muito comum, mas importante: é praticamente impossível atrapalhar a cirurgia piscando ou movendo o olho.

Isso acontece porque: 

  1. Um aparelho mantém as pálpebras abertas, impedindo o piscar involuntário.
  2. Os lasers modernos contam com sistemas de rastreamento ocular em alta velocidade, que acompanham qualquer micromovimento do olho em tempo real.

Se o paciente fizer um movimento involuntário maior, o laser pausa automaticamente, garantindo total segurança.

Em outras palavras: você não precisa se preocupar com isso. A tecnologia faz todo o trabalho.

3. O grau pode voltar depois da cirurgia?

Pode acontecer em alguns casos, mas não é o mais comum.

O retorno do grau costuma estar relacionado a fatores como:

  1. alterações naturais da visão ao longo dos anos
  2. grau inicial muito alto
  3. progressão ainda ativa do problema refrativo
  4. mudanças hormonais
  5. envelhecimento natural

No geral, quando o paciente faz a cirurgia no momento adequado – com grau estável -, o procedimento é definitivo.

Mesmo quando há um pequeno retorno, ele costuma ser discreto e não exige novo uso de óculos na maior parte das atividades.

Em casos específicos, pode ser possível realizar um retoque, sempre após avaliação criteriosa.

4. A recuperação é rápida?

Sim, geralmente é muito rápida.

Em técnicas como Lasik, a maioria dos pacientes já enxerga melhor no mesmo dia e retoma a rotina em 24 a 48 horas.

No PRK, a recuperação visual é um pouco mais lenta, mas ainda assim muito previsível e segura.

A principal regra é seguir corretamente as orientações pós-operatórias.

5. A cirurgia é muito cara? Vale a pena?

Essa dúvida é mais do que justa. Afinal, estamos falando de um investimento em saúde e qualidade de vida.

É importante lembrar que o valor da cirurgia refrativa deve ser analisado em custo-benefício, não apenas em preço.

Hoje, boa parte dos pacientes percebe que, ao longo dos anos, já gastou milhares de reais com:

  • consultas anuais
  • exames
  • troca de óculos
  • novas armações
  • lentes mais finas
  • lentes de contato (e todas as soluções e cuidados que vêm junto)

Quando colocamos isso na ponta do lápis, somado ao ganho de liberdade, conforto e praticidade após a cirurgia, muitos pacientes concluem que o investimento se paga rapidamente e ainda oferece um benefício difícil de medir: viver o dia a dia sem depender de óculos.

6. A cirurgia é segura?

A cirurgia refrativa é considerada uma das cirurgias mais seguras da oftalmologia, com equipamentos cada vez mais modernos e resultados altamente previsíveis.

A segurança depende principalmente de dois fatores:

  1. avaliação pré-operatória completa e criteriosa
  2. cumprimento rigoroso dos cuidados antes e depois da cirurgia

Com isso, o risco de complicações é muito baixo. 

7. A cirurgia corrige qualquer tipo de problema nos olhos?

Não. A cirurgia refrativa corrige problemas específicos, relacionados ao formato da córnea e à forma como a luz entra no olho.

Ela é indicada principalmente para:

  1. miopia
  2. hipermetropia
  3. astigmatismo
  4. em alguns casos, presbiopia (vista cansada), dependendo da técnica

Ela não corrige outras condições, como:

  • catarata
  • glaucoma
  • degenerações retinianas
  • ceratocone ativo
  • doenças inflamatórias oculares

Por isso, a avaliação completa é essencial para entender se a cirurgia é indicada para o seu caso.

8. Todo o mundo pode fazer a cirurgia?

Não! E essa é justamente a parte que garante a segurança. A cirurgia é indicada apenas após avaliação detalhada, que considera:

  1. estabilidade do grau
  2. espessura e formato da córnea
  3. saúde ocular geral
  4. idade
  5. presença de doenças oculares

Se houver alguma contraindicação, o oftalmologista explicará opções alternativas.

Conclusão

Ter dúvidas é natural e esclarecer cada uma delas é parte essencial do processo. A cirurgia refrativa é um procedimento moderno, rápido e seguro, desde que realizada com avaliação adequada e com as orientações certas.

Contudo, se você ainda está em dúvida sobre o procedimento, converse com um dos especialistas do Hospital de Olhos de Cascavel, pois ele poderá responder já a partir do seu próprio caso e, quem sabe, já agendar a data da sua cirurgia para você aposentar de vez os seus óculos.

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