- Especialização em Córnea e Doenças Externas pela Massachusetts Eye and Ear Infirmary/HARVARD
- Especialização em Cirurgia Refrativa e Córnea pelo Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem
- Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa (BRASCRS) e da Associação Européia de Catarata e Cirurgia Refrativa (ESCRS)
Com uma família dedicada à medicina, o Dr. Ramon foi naturalmente inspirado a seguir esse caminho. Durante sua formação em medicina, ele descobriu a sua vocação na oftalmologia a partir de um estágio. Hoje, ele é especialista em cirurgia refrativa, de catarata e transplante de córnea.
“Eu tive muita influência por parte do meu pai, que é pneumologista, e do meu irmão mais velho, que é radiologista. A oftalmologia foi uma descoberta durante o quinto ano da faculdade, quando fiz um estágio e me encantei! Vejo como uma especialidade única que exige constante atualização e estudo. Apesar de ser uma linda especialidade, é tecnicamente desafiadora e requer um aprendizado contínuo”, disse o doutor.
Convidamos ele para uma entrevista de perfil que você confere abaixo.
Doutor, tem alguma história de um paciente que o impactou que gostaria de compartilhar?
Acredito que a história que mais me impactou foi a minha. Apesar de não ter um grau tão alto, era um grau que me incomodava tanto para examinar os pacientes quanto para minhas atividades fora do hospital, como jogar futebol. Em 2014, fui submetido a uma cirurgia refrativa durante minha residência no Rio de Janeiro e, desde então, sou completamente livre de óculos ou lentes de contato. Isso me trouxe uma enorme qualidade de vida, e hoje vejo como é bom não precisar de óculos.
Há algum momento ou realização que você considera um divisor de águas em sua vida profissional?
Acredito que vários momentos foram importantes: o estágio que fiz, a entrada na residência no Rio de Janeiro, morar fora de casa, fazer meu fellow (especialização) tanto no Brasil quanto no exterior e, claro, começar a trabalhar no Hospital de Olhos de Cascavel, que hoje é referência não só no Paraná, mas em todo o Brasil.
Como você equilibra sua vida pessoal e profissional?
Equilibrar a vida pessoal e profissional é realmente difícil. Muitas vezes chegamos tarde em casa, não conseguimos colocar os filhos para dormir ou almoçar com a família. Procuro fazer minhas atividades, estudos ou academia no primeiro horário da manhã, quando minha família ainda está dormindo, para aproveitar mais o dia e, ao chegar em casa, poder me dedicar 100% a eles.
Quais são suas aspirações futuras, tanto pessoalmente quanto profissionalmente?
Hoje, sou uma pessoa muito realizada por ter seguido a medicina, especialmente a oftalmologia, e trabalhar no Hospital de Olhos de Cascavel. No lado pessoal, casar com a mulher da minha vida e já ter um filho. Procuro sempre melhorar, ajudar mais pessoas e, na família, compartilhar momentos maravilhosos, dia a dia, e ampliar essa família, pois acredito que os filhos são os bens mais preciosos que temos.
Quais são os principais desafios e oportunidades de responder como corpo clínico de uma marca com uma trajetória tão longa e reconhecida?
Trabalhar em um hospital de tanto renome tem muitos benefícios, mas também exige muita dedicação. Da mesma forma que é difícil chegar ao topo, é ainda mais difícil permanecer nele. Aqui não há espaço para acomodação. Nosso principal desafio é nos dedicarmos e nos atualizarmos constantemente para promover aos nossos pacientes o que eles esperam de nós.