- Formação em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas.
- Residência Médica pelo MEC em Oftalmologia pelo Hospital de Olhos de Cascavel.
- Programa de Fellowship em Oftalmologia de curta duração pela Weill Cornell College através da Open Medical Institute em Salzburgo na Áustria.
A Dra. Nicole Rommel escolheu a medicina seguindo o belo exemplo de seu pai, ortopedista e traumatologista, e de sua mãe, médica de família. Na Oftalmologia, Nicole uniu a especificidade da atuação do pai com a abordagem assistencialista do trabalho de sua mãe, e hoje afirma sem hesitar:
“Mesmo que eu pudesse escolher não trabalhar, eu não escolheria não trabalhar”.
Seu esforço e sua paixão são notáveis, e se destacaram também na entrevista que fizemos com ela. Confira!
Doutora, tem alguma história de um paciente que a impactou que gostaria de compartilhar?
Tem sim. Tenho um paciente com uma doença degenerativa. Aos poucos, ele foi perdendo o movimento das pernas, dos braços, do pescoço. Ele tem uma mãe que é bem senhorinha, que dedica a vida a ele. Na época da residência, ele tinha uma catarata muito avançada nos dois olhos que exigia uma cirurgia com corte maior, fora da córnea, com uma recuperação mais lenta. O paciente quase não interagia com a gente antes da cirurgia e parecia que não poderia mais se comunicar normalmente. A gente fez a cirurgia nos dois olhos e, quando ele voltou para fazer os óculos, ele parecia outra pessoa. Os dois estavam mais felizes, e ele nos dava oi, interagia e vinha conversar com a gente. Foi muito lindo ver essa evolução. Na verdade, o que faltava para ele era um pouco de cor e a gente conseguiu devolver um pouco de cor para ele.
Quais são seus planos em relação à profissão daqui para a frente?
Eu me formei em Oftalmologia em 2024, e atualmente tenho me interessado muito pela área de Oculoplástica. É um caminho que penso bastante em seguir para poder me especializar mais ainda.
Como você gostaria de ser lembrada pelos seus pacientes e colegas de profissão?
Fazer uma análise de nós mesmos é muito complicado, mas acho que gostaria de ser lembrada pelo sorriso no rosto. Por mais que a gente não esteja bem algum dia, é fundamental que a gente consiga separar as coisas e tirar proveito do que for possível, e conseguir sempre abrir um sorriso para conversar com um paciente ou receber um colega de profissão.
Como você descreveria a experiência de trabalhar em uma instituição com mais de 30 anos de história e renome consolidado na região?
Fazer parte dessa história, tanto como a primeira turma de residentes médicos formados aqui, quanto agora trabalhando como Oftalmologista, é algo que vai ficar atrelado a mim pelo resto da minha vida. Eu sinto muito orgulho de fazer parte do Hospital de Olhos de Cascavel e espero poder crescer mais ainda como pessoa e profissional aqui dentro.
Quais são os principais desafios e oportunidades de responder como corpo clínico de uma marca com uma trajetória tão longa e reconhecida?
O principal desafio é sempre estar atualizada e buscar melhorar tanto na parte teórica, quanto na prática, assim como oferecer o melhor atendimento e toda a atenção que puder dar aos pacientes. Na verdade, não encaro isso como um desafio, e sim como uma meta, então só posso ver pelo lado das oportunidades de estar aqui dentro.