- Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná
- Residência em Oftalmologia pela Universidade de Santo Amaro – SP
- Especialista em Glaucoma pela Santa Casa de São Paulo
A Dra. Sarita sempre soube que seu dom estava na medicina, e sua trajetória na oftalmologia teve um início inspirador ao acompanhar de perto a rotina de seu marido durante a residência médica. Esse contato direto com a prática clínica e a transformação na vida dos pacientes a motivaram a seguir essa especialidade tão vital para a qualidade de vida das pessoas.
“Sou especialista em Glaucoma pela Santa Casa de São Paulo. A realização do fellow (especialização) nessa área foi um verdadeiro divisor de águas em minha carreira. Fui privilegiada por receber orientação de excelentes médicos, que não apenas transmitiram conhecimento técnico, mas também a importância de um cuidado humanizado com os pacientes”, destaca.
Convidamos o Dra. Sarita para uma entrevista de perfil que você confere abaixo.
Quais foram os principais desafios que você enfrentou durante sua formação médica e especialização?
O principal desafio é estar em constante atualização e conciliar isso com o dia a dia profissional e pessoal.
Doutora, tem alguma história de um paciente que o impactou que gostaria de compartilhar?
Logo que me formei, acompanhei alguns pós-operatórios de catarata realizados pelo meu marido, e uma dessas pacientes eu já havia atendido antes da cirurgia. Naquela ocasião, ela chegou com o olhar vago, cabelos despenteados e roupa suja… No entanto, no retorno para o acompanhamento pós-operatório, encontrei uma mulher completamente transformada: cabelo impecável, batom nos lábios e, segundo ela, com a melhor roupa que tinha em casa, pois agora tinha motivos para ser feliz novamente ao recuperar a visão. Foi um momento emocionante!
Quais são os maiores desafios que você enfrenta profissionalmente hoje em dia?
Conciliar minha vida pessoal com a profissional é um desafio constante, especialmente agora que tenho três crianças em casa e um bebê a caminho. Além disso, outra dificuldade é encontrar a melhor forma de explicar para os pacientes e seus familiares sobre o glaucoma e suas consequências visuais.
Como você equilibra sua vida pessoal e profissional?
Tive que reduzir um pouco o ritmo de trabalho para acompanhar o crescimento dos meus filhos. Não é fácil alcançar esse equilíbrio. Meu tempo livre é dedicado à minha família; gosto de brincar com meus filhos, cozinhar… e um dia pretendo voltar a pintar meus quadros.
Quais são suas aspirações futuras, tanto pessoalmente quanto profissionalmente?
Ser uma mãe amada, uma esposa devotada e uma médica humana.
Como você descreveria a experiência de trabalhar em uma instituição com mais de 30 anos de história e renome consolidado na região?
É um privilégio fazer parte desta instituição. Há cinco anos estou aqui e tenho orgulho em dizer que faço parte da equipe médica do Hospital de Olhos de Cascavel.